sexta-feira, 25 de abril de 2014

JORNALISTA DA GLOBO TEM
ACESSO DE RAIVA E
É RECHAÇADA EM COPACABANA

Na tarde da última quinta-feira, os jovens Edilson da Silva e Douglas Rafael foram enterrados no cemitério São João Batista, zona sul do Rio.
Eles foram mortos a tiros no Morro do Cantagalo entre a noite do dia 21 e a manhã do dia 22 de abril.
Moradores acusaram PMs da UPP pelos assassinatos.
A mãe de Douglas, a técnica em enfermagem Maria de Fátima questionou a presença ostensiva da Tropa de Choque da PM no enterro de seu filho e do jovem Edilson.

Nas ruas de Copacabana, a equipe da Rede Globo foi rechaçada pelas massas.
Nossa reportagem ainda flagrou um acesso de raiva de uma jornalista da famigerada empresa que encabeça o monopólio dos meios de comunicação.

Na noite do dia 22, moradores também protestaram e foram respondidos com tiros de munição letal.
Até então, somente o jovem Douglas, conhecido como DG, havia sido morto.
Na repressão ao protesto, Edilson foi baleado na barriga e morreu a caminho do Hospital Miguel Couto.
Dessa vez, apesar da chuva e do clima de revolta, o protesto seguiu pacífico até o Cantagalo, quando PMs da UPP, rechaçados pelas massas, atacaram com bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo.
  

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