Espionagem
Brasil EUA
UM EMBAIXADOR AMERICANO EXPLICA
PORQUE SEU GOVERNO ESPIONA DILMA
Carlos Alberto Montaner é
um jornalista e escritor cubano, autor do clássico e imperdível “Manual do
Perfeito Idiota Latino-Americano”, em parceria com o peruano Alvaro Vargas
Llosa e o colombiano Plinio Apuleyo Mendonza.
Em sua coluna no Miami
Herald, ele conta que um antigo embaixador americano lhe confidenciou porque o
governo Dilma é espionado pelo governo americano.
SUA RESPOSTA NÃO PODERIA SER MAIS FRANCA E DIRETA:
“Do ponto de vista de
Washington, o governo brasileiro não é exatamente amigável. Por definição e
história, o Brasil é um país amigo que ficou do nosso lado durante a II Guerra
Mundial e na Coréia, mas seu atual governo não é”.
O embaixador pediu para não
ter seu nome revelado, pois isso iria gerar um grande problema para ele. Mas
autorizou que o jornalista, de quem é amigo, transcrevesse a conversa, sem
citar seu nome.
O embaixador conhece mais
o nosso governo do que nossa imprensa, pelo visto.
DIZ ELE (TRADUÇÃO LIVRE):
Tudo que você tem a fazer
é ler os registros do Foro de São Paulo e observar a conduta do governo
brasileiro. Os amigos de Luis Inácio Lula da Silva, de Dilma Rousseff e do
Partido dos Trabalhadores são, em suma, os inimigos dos Estados Unidos:
Venezuela chavezista,
antes com (Hugo) Chávez e agora com (Nicolás) Maduro, Cuba dos irmãos Castro,
Irã, Bolívia de Evo Morales, Líbia nos tempos de Kadafi, e Síria de Bashar
Assad.
Em quase todos os
conflitos, o governo brasileiro concorda com as linhas políticas da Rússia e da
China, em oposição à perspectiva do Departamento de Estado dos EUA e da Casa
Branca.
Sua família ideológica
mais parecida é a dos BRICS, com quem ele tenta conciliar sua política externa.
A grande nação
sul-americana não tem nem manifesta a menor vontade de defender os princípios
democráticos que são sistematicamente violados em Cuba e nesses demais países
com os quais insiste em procurar se alinhar contra os EUA.
Pelo contrário, o
ex-presidente Lula da Silva, muitas vezes levou os investidores a ilha-cárcere
de Cuba para fortalecer a ditadura dos Castros.
O dinheiro investido pelos
brasileiros no desenvolvimento do superporto de Mariel, próximo a Havana, é
estimado em US $ 1 bilhão.
A influência cubana no
Brasil é secreta, mas muito intensa e promovida pelo PT.
José Dirceu, ex-chefe de
gabinete e o ministro mais influente de Lula da Silva, tinha sido um agente dos
serviços de inteligência cubanos.
No seu exílio em Cuba, ele
teve o rosto cirurgicamente alterado.
Depois voltou para o
Brasil com uma nova identidade e funcionou nessa condição até que veio a grande
farsa da ‘abertura democrática’.
De mãos dadas com Lula,
ele colocou o Brasil entre os principais colaboradores com a ditadura cubana.
Caiu em desgraça porque
ele era corrupto, e não transmitia segurança e apreço pelos seus comparsas, mas
nunca recuou um centímetro de suas preferências ideológicas e de sua
cumplicidade com Havana.
Algo semelhante está
acontecendo com o professor Marco Aurélio Garcia, o ‘ASPONE’ de sempre da
presidência da república e uma das eminências pardas socialistas a governar por
trás das canetas estultas dos presidentes petistas.
Ele é um contumaz
comunista antiamericano, pior do que Dirceu mesmo, porque ele é mais
inteligente e teve uma melhor formação.
Ele fará tudo o que puder
para frustrar qualquer interação política e econômica do Brasil com os Estados
Unidos.
Mas isso não é tudo.
Há outras duas questões
sobre as quais os Estados Unidos querem ser informados sobre tudo o que
acontece no Brasil, pois, de uma forma ou de outra, elas afetam a segurança dos
Estados Unidos:
A CORRUPÇÃO E AS DROGAS.
O Brasil é notoriamente um
dos países mais corruptos da América latina e talvez do mundo, e suas práticas
de governo afetam as leis dos Estados Unidos de duas maneiras:
·
Quando os
brasileiros se utilizam o sistema financeiro americano e quando eles competem
de
forma desleal com empresas
norte-americanas, recorrendo a subornos, taxas, e subsídios ilegais em face das
normas da OIC da ONU.
·
A questão das
drogas é diferente.
A produção de coca
boliviana se multiplicou cinco vezes desde que Evo Morales assumiu a
presidência, e a saída desse produto é feita pelo Brasil.
Quase tudo acaba na
Europa, e os nossos aliados nos pedem para obter informações sobre isso.
Essa informação, por
vezes, está nas mãos de políticos brasileiros”.
A pergunta final feita por
Montaner foi se o governo americano continuaria espionando o brasileiro.
A resposta do embaixador
não poderia ser mais objetiva:
“CLARO, É NOSSA RESPONSABILIDADE PARA COM A SOCIEDADE
AMERICANA”.
Fonte: Jornal Miami Herald
.
temos receio de concordar com os americanos,pela retalhação no Brasil. Somos inseguros porque ate no STF não temos segurança.
ResponderExcluir