domingo, 21 de abril de 2013


NANÃ - Divindade de origem Jeje.

 


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Divindade de origem Jeje, mãe de Omolu e Oxumaré, é a mais velha dos orixás femininos e por isso é muito respeitada.

Associada à lama, às águas paradas e aos pântanos, e como estes é lenta, perseverante e tranquila.

Nanã dança com a dignidade duma pessoa anciã, segurando nas mãos o seu símbolo, ibirí.

 

Ø Saudação:  Salubá-Nanã

Ø Cores:  Lilás e branco

Ø Dia:  Sábado

Ø Símbolo:  Ibirí (cetro de palha)

Ø Elemento da Natureza:  Lama

Ø Animal Sagrado:  Ibi, lesma e rã

 

LENDA:

Nanã era esposa de Ogum e ocupava o cargo de juíza no Daomé. Só julgava os homens, sendo muito respeitada pelas mulheres que eram consideradas deusas. Ela morava numa bela casa com jardim. Quando alguém apresentava alguma reclamação sobre seu marido, ela amarrava a pessoa numa árvore e pedia aos eguns parara assustar esta pessoa.

Certa noite, Yansã reclamou de Ogum e ele foi amarrado no jardim. À noite, conseguiu escapulir e foi falar com Ifá. A situação não podia continuar e, assim, ficou acertado que Oxalá tiraria os poderes de Nanã. Ele se aproximou e ofereceu suco de igbin, ao beber o preparado, Nanã adormeceu. Oxalá então vestiu-se de mulher e, imitando o jeito de Nanã, pediu aos eguns que fossem embora de seu jardim para sempre. Quando Nanã acordou e percebeu o que Oxalá tinha feito, obrigou-o á tomar o mesmo preparado de igbin e seduziu o Orixá.

Oxalá saiu correndo e contou para Ogum o que havia acontecido. Indignado, este cortou relações com Nanã. E é por isso que nas oferendas de Nanã não é usado nenhum objeto de metal.

Uma outra lenda registra que, numa reunião, os Orixás aclamaram Ogum como o mais importante deles e que Nanã, não se conformando em ser derrotada por ele, assumiu que não mais usaria utensílios de metal criados por Ogum. Por iô tanto ela como seus filhos Oxumaré e Obaluaê não aceitam oferendas em que se apresentem objetos de metal.

 

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