segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Sobre a Incorporação de Exu


Exu e Pomba Gira quando incorporados em seus médiuns, podem se apresentar de duas maneiras básicas:

Alegres ou Sérios.

 

Mas mesmo na alegria não há desrespeito ou comportamentos inadequados a um templo religioso.

 

E ainda vou mais longe, e o que vou dizer agora visa justamente desmistificar outro mito ligado a Exu.

 

Quando o Exu é deselegante o médium também o é, só que disfarça quando não está “incorporado”.

 

Esse médium invigilante e portador de moral duvidosa ao receber a energia de incorporação de Exu (que começa a se dar através da aproximação do mesmo), por ser uma energia bastante similar a nossa e justamente por estar mais próxima a crosta terrestre, onde o combate com o Astral Inferior se dá, passa a dar vazão aos seus sentimentos menores, influenciando e interferindo diretamente na incorporação do Exu, que assiste a tudo desconsoladamente.

 

Transferindo para Exu sentimentos e comportamentos que são seus.

 

Isso não chega a ser mistificação, ou seja, fingimento, porque existe a energia de Exu ao lado ou perto do médium.

 

A mistificação envolve o fingimento puro e simples, sem envolvimento de energia ou proximidade de entidade alguma.

 

Mas trata-se de animismo.

 

A incorporação de Exu e Pomba Gira envolve a manipulação energética de chacras inferiores, e o que acontece no caso descrito acima é que o médium deliberadamente utiliza mal essa energia.

 

Digo deliberadamente, porque isso envolve intenção, moral e mal aproveitamento da energia de Exu.

 

Com a continuidade da insistência do médium em se utilizar dessa energia para a manifestação de seus desejos e aspectos menores, em pouco tempo há a queda do médium…

 

O Exu se arranca e fica o que?

 

Kiumba que assume o nome do Exu e aumenta os desvarios.

 

E o médium não percebe porque no fundo usa a influência do Kiumba (aliás, um usa o outro) para brigar com a mulher, encher a cara de cachaça, falar palavrão, fazer pedidos de oferendas nas encruzilhadas da vida, matança de animais e outras aberrações.

 

Cabe a direção da Casa coibir veementemente esses comportamentos no seu nascedouro, ou seja, no médium e assim que começam acontecer.

 

Chamando-o a realidade, orientando e desestimulando atitudes desse tipo.

 

Tentando recuperar o médium.

 

Mas se for o caso não deve pestanejar em tomar medidas para a solução do problema.

 

Pai Luciano De Bará Agelú

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