AJÊ XALUGA
QUEM É ORIXÁ AJÊ XALUGA?
Quem é Orixa Ajê Xalugá?
Esta divindade dominava as
marés, e cegava os homens coma a brilhante espuma que vinha sobre ela.
Olocum então, lhe deu um
segredo.
“O que fizeste aos outros
acontecerá contigo”, Ajê se sentiu muito poderosa, agora era detentora de um
segredo, pois Ajê entendeu o segredo e depois de se cegar também.
AS CARACTERÍSTICAS DE AJÉ XALUGÁ:
ü SAUDAÇÃO:
Ocum iá!
ü ALIMENTOS
PREFERIDOS: Arroz cru com mel.
ü TABUS:
Carneiro e galo.
ü DOMÍNIOS:
Riqueza, saúde. marés e paixões.
ü SÍMBOLOS:
Concha e abano (abebé).
ü ELEMENTOS:
Água.
ü CORES:
Verde-água, azul-claro e prata.
ü DIA: Sábado.
Orixá Ajê Xalugá é uma
divindade feminina do mar, é uma orixá dona das riquezas que existem no fundo do
oceano, riquezas maiores do que da terra inteira, domina as marés, o subir e
descer das águas marinhas.
Ajê Xalugá é dona da
saúde, ela leva e traz as doenças, sendo assim ligada á Omolu, é conhecida por
trazer riquezas queando agradada.
Ajê Xalugá se apaixona
fácil, seu caráter solitário e amável, ao contrário de sua irmã mais velha,
Yemanjá, Ajê não leva homens ao fundo do mar para morrer, por que seu amado
assim morreu, por isso quando Ajê se apaixona ela traz riquezas ao amado.
Ajê se funde o mito é uma
das 9 filhas de Olocum (qualidade de Iemanjá no Brasil), a mais velha é Iemanjá
a mais nova Ajê Xalugá.
Ajê e Iemanjá sempre andam
juntas, cavalgando as duas as ondas do mar, Ajê já teve seu culto muito difundido
na África, tanto que os muçulmanos a chamavam Anabi, aquela que traz riquezas
aos homens, hoje seu culto é raro, restando apenas em Cuba.
Ajê Xalugá é no Brasil,
tida em alguns lugares como face de Oxumarê, por tanto, são dois deuses ligados
pelo envolvimento com a riqueza, um do mar, outro da terra, atualmente seu
culto vem lentamente sendo reconstruído aqui.
Ajê Xalugá é tida por
alguns, por um orixá masculino, por outros como uma deus meio macho, meio
fêmea, mas o que se sabe é que Ajê é uma orixá feminina, dona de aspectos
indispensáveis para os seres humanos, saúde, riqueza e paixões.
Ajê possui um doce tem,
paramento, é o arquétipo da menina sonhadora e que protege, a qualquer custo o
seus amados.
Ajê Xalugá é o orixá da
prosperidade, nasce por um caminho do odu Obará.
Este caminho conta que Ajê
morava no fundo do mar, onde era a esposa principal de Olokum, mas muito negligenciada
por ele.
Daí, quando sua filha Oxum
foi viver com Xangô em terra firme, ela pediu para ser levada com eles.
Olokum enciumado, invadiu
a terra para reaver sua mulher, mas Obatalá levantou sua espada e o expulsou para
as profundezas de onde veio, para não causar maiores estragos.
Essa é uma versão iorubá
do relato do dilúvio.
A Riqueza passou então a
existir na terra, através de Oxum e Xangô.
Ajê é assentada junto a
esses dois orixás, representada por um búzio gigante que não pode ser comprado no
mercado, apenas achado, ganho, ou mesmo surrupiado de alguém para ser morada
legítima de Ajê.
A tradição iorubá conta
que o som escutado na concha de Ajê não é o do mar, como dizemos no Ocidente, mas
o do burburinho de um mercado.
Por existirem búzios
"machos" e "fêmeas" pelo seu formato, se estabeleceu que
Ajê também pode ser macho e fêmea.
Este Ajê macho é mais
relacionado à Ossaim e Exú, pois conta outra história que Ajê distribuía
riquezas indiscriminadamente a todos, e que ninguém procurava Ossaim, o grande
mágico para mais nada, pois Ajê supria as necessidades de todos igualmente.
Ossaim, invejoso, então
enguliu Ajê, que desapareceu da terra.
As pessoas recorreram
àOrunmilá, pois não suportavam viver sob o fardo da necessidade.
E Ifá enviou Exú com uma
oferenda para Ossaim, que se constituía de milho bem cozido e temperado, mas
misturado com lascas de axá (fumo de rôlo).
Ossaim, guloso, comeu a
refeição inteira oferecida achando que era um sinal de reconhecimento das pessoas
em relação à sua importância, mas o axá é um emético muito forte, e fez com que
Ossaim vomitasse, vomitasse e vomitasse até reaver Ajê.
Só que Ajê já havia sido
digerido e retornou em forma de miniaturas de Ajê (ouô eió, os búzios), que Exú
passou a controlar, e assim nasceu o dinheiro, que é distribuído desigualmente
entre as pessoas.
Ajê Xalugá é o orixá da
prosperidade, nasce por um caminho do odu Obará.
Este caminho conta que Ajê
morava no fundo do mar, onde era a esposa principal de Olokum, mas muito
negligenciada por ele.
Daí, quando sua filha Oxum
foi viver com Xangô em terra firme, ela pediu para ser levada com eles.
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